
A Ponte Rio-Niterói foi totalmente interditada por cerca de uma hora no último sábado, 20 de dezembro, após um andarilho invadir a via a pé e subir em um dos pórticos informativos. O incidente levou à mobilização do Corpo de Bombeiros para resgatar o homem, causando paralisação no trânsito.
O bloqueio da ponte impactou significativamente o tráfego em importantes vias de acesso na capital fluminense. Linhas como a Vermelha, Avenida Brasil, Viaduto do Gasômetro, Avenida Francisco Bicalho e o Elevado Paulo de Frontin enfrentaram congestionamentos durante o início da tarde.
O congestionamento fez com que o tempo de travessia da Ponte Rio-Niterói, geralmente completado em 13 minutos, se estendesse para até uma hora no sentido Rio, mesmo após a liberação do trânsito. A demora foi justificada pela concessionária Ecovias Ponte em uma postagem na rede social X.
“Em ocorrências com pedestre na via, a operação se torna mais complexa e nossas equipes atuam de forma integrada para preservar a vida, buscando reduzir os impactos no tráfego.”
A explicação incluiu um pedido para que os comentários públicos se mantenham respeitosos e conscientes dos cuidados necessários em situações de emergência.
A interdição temporária ainda foi sentida em outras áreas da cidade, levando motoristas a buscar rotas alternativas e provocando lentidão generalizada. Esta ocorrência destaca a vulnerabilidade da mobilidade urbana diante de imprevistos no sistema viário.
A concessionária ressaltou a necessidade de ações colaborativas para mitigar as dificuldades causadas por eventos adversos.
O incidente é um lembrete da complexidade logística na gestão do transporte urbano, especialmente em regiões cruciais como a ponte, responsável pela passagem de cerca de 150 mil veículos diariamente. A situação reafirma a importância de iniciativas eficazes para garantir a segurança e a fluidez do tráfego.